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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fantasy

Por um momento, não entendia o motivo de minhas lágrimas caírem... Não sabia ao certo, por que meu coração batia mais forte. Talvez, o motivo deveria ser apenas por ele não existir...;
Precisei de um momento para refletir toda aquela angútia que insistia em se alojar em meu peito. Era um tipo de repúgnancia sobre mim mesma, por ser tão tola ao ponto de pensar que, um dia -- um dia muito distante, talvez --, ele poderia existir. Egoísta! Eu deveria voltar a minha realidade e viver com minha família, essa vida tão sem-graça que Deus me dera pra viver.
No entanto, esquecê-lo é mais dificil quanto um viciado se repelir diante das drogas de um dia para o outro.
Eu quero que ele me ame, assim como eu o amo. Sem interdições. Sem limites.
Sei que Deus nunca teria compaixão por mim a ponto de me dar esse privilégio.
Comecei a relembrar do sonho em que tivera na noite anterior...
" Ele, maravilhoso como sempre, vinha em minha direção com um olhar semelhante aos dos anjos. Eu estava tão perplexa com tamanha beleza que nem percebi que estava falando comigo. Quando me concentrei para o que ele queria, simplesmente ele parou como se tivesse esperando uma resposta. Eu hesitei. Estava desesperada. Tentei falar alguma coisa como: 'O que você disse?', mas desisti. Seria muito idiota! De repente, senti alguma coisa me puxando para longe dele. Algo muito forte, mas eu sabia que mesmo tentando colocar meus pés no chão com todas as minhas forças, eu não consiguiria voltar. Acordei. Era por volta de três da manhã. Tentar voltar a dormir naquela hora seria mais dificil do que imaginava. Depois de um longo tempo -- com a sensação de horas -- finalmente encontrei o caminho da minha subconsciência e só acordei quando a luz do sol tocou meu rosto."
Eu poderia, de fato, ter perguntado o que ele dissera, estou ficando curiosa sem saber a tal pergunta. Também queria ter ficado lá -- pra sempre talvez --, o que realmente, teria me feito muito bem. Sem ter as terríveis olheiras esverdeadas sob meus olhos e sem ter a pele extremamente sem vida e enugada, que insistiu em se estabelecer em meu rosto por uma longa parte do dia.
Eu ainda estava chorando quando parei de pensar, e fitei meu caderno com rabiscos escritos seu nome. Sem dúvida eu perdera uma boa parte da aula de física. Mas ele continuava em meus pensamentos... Seu rosto, seu nome... Só acordei quando o sinal do intervalo tocou. Me desprendi de minhas lembranças e anseios, tentando me reconectar com o mundo em minha volta.
Enxuguei minhas lágrimas e tentei me levantar. Mas um grande rabisco em meu caderno, prendeu minha atenção por alguns segundos... Nele estava -- em volta de corações, com uma letra de garranchos --, o nome cujo apenas olhar, fazia me sentir como uma criança maravilhada com um novo brinquedo super moderno na vitrine. De repente, uma brisa fina fez-me arrepiar. Edward Cullen, era o que estava escrito.


" E nem eu e nem você, ficaremos sabendo da pergunta que ele me fez pessoalmente... em meus sonhos. "

Fim
Escrito por: -- Fernanda --

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